A inovação aberta é uma tendência global que vem transformando a forma como as organizações interagem com o ecossistema de inovação, buscando soluções conjuntas para os desafios do presente e do futuro. No Brasil, a inovação aberta vem se consolidando como uma estratégia competitiva para as corporações e uma oportunidade de crescimento para as startups, gerando impactos positivos para a economia e a sociedade.
Segundo dados mercado, o número de empresas que se relacionam com startups, por meio de iniciativas de inovação aberta, cresceu quase 30 vezes, no período entre 2016 e 2022. No mesmo período, o número de startups que fizeram open innovation no país aumentou de 1.600 para quase 23.500, realizando mais de 36 mil negócios. O valor total desses contratos foi de R$ 3 bilhões em 2022, sendo que o valor médio por contrato cresceu de R$ 140 mil para R$ 300 mil.
Esses números refletem as necessidades e objetivos pelos quais as corporações buscam as startups, tais como: explorar novas oportunidades de mercado, desenvolver novos produtos ou serviços, resolver oportunidades internas e externas, aumentar a eficiência operacional, reduzir custos, melhorar a experiência do cliente, acelerar o processo de inovação, incorporar novas competências e tecnologias, e se adaptar às mudanças do ambiente competitivo.
No entanto, apesar dos número expressivos, as corporações enfrentam algumas dificuldades para encontrar bons parceiros no ecossistema de inovação, seja ao definir os objetivos e critérios de seleção das startups, para alinhar as expectativas e interesses das partes envolvidas, estabelecer uma relação de confiança e transparência, superar as diferenças culturais e organizacionais, integrar as soluções das startups aos sistemas existentes, medir os resultados e impactos da parceria, ou escalar as soluções para outros mercados ou unidades de negócio.
Já na outra ponta, as startups também enfrentam alguns desafios para ter acesso a este tipo de oportunidades e mostrar seu potencial. Alguns deles são: identificar as necessidades e demandas das corporações, construir um relacionamento duradouro com os tomadores de decisão, adaptar seu modelo de negócio e sua proposta de valor às especificidades do cliente corporativo, provar a viabilidade técnica e financeira da sua solução, proteger sua propriedade intelectual e seus dados sensíveis, negociar os termos e condições do contrato, e entregar os resultados esperados no prazo acordado.
Diante deste cenário, o Growth Startups Ranking tem o propósito de reconhecer as startups que tiveram maior crescimento no último ano, considerando os critérios de inovação, escalabilidade, tração e impacto. Além disso, o ranking visa estimular a cultura de inovação aberta no Brasil, incentivando as corporações a se aproximarem das startups e vice-versa. Esperamos que este ranking se torne uma referência para o ecossistema de inovação brasileiro e contribua para o desenvolvimento econômico e social do país.
O objetivo do ranking é avaliar a velocidade de crescimento das startups brasileiras do segmento desejado, independentemente do momento de maturidade em que ela esteja. Dessa forma, ranking se destina a startups e scale-ups que estão em qualquer momento de maturidade (pre-seed, seed, series A…). Para serem elegíveis as startups deverão se enquadrar no seguinte critério:
O Growth Startups Ranking terá as seguintes fases:
O desenvolvimento do Growth Startups Ranking será realizado em ambiente inteiramente online, em plataforma digital, sendo de responsabilidade do candidato inscrito obter e manter o respectivo acesso à internet.
Para participar do ranking, é necessário ter o acesso ao seguinte domínio: https://aevo.com.br/growthstartups.